Memórias do Mundo

Escrevi texto intitulado “Buenos Aires en mi vida” que contava as lições e memórias das minhas idas e vindas pela capital portenha. Um tempo depois me dei conta que seria muita ingratidão minha não render graças ao Uruguai, que marcou minha vida com novos horizontes…

Depois veio Viña….e poderia escrever um texto para muitos lugares que marcaram minha vida….lugares que ficaram com  pouco de mim e que me deram o melhor deles…

Assim, agora me parece que o indispensável é mesmo render graças ao mundo….ao mundo nossa casa…. Sim! Estou mesmo convencida de que as fronteiras foram inventadas só para criar mais poder…e mais guerras pelo poder! 

Levei um tempo – e algumas viagens- para deixar de ser gaúcha e me afirmar brasileira. Depois enchi o peito para dizer que sou “Sudaca” (sulamericana). Hoje me sinto genuinamente latinoamericana e cada vez mais uma cidadã do mundo. Simplesmente, porque o mundo é minha casa. Sou humana. A bicicleta e os cavalos me fizeram conhecer e amar o mundo ainda mais com toda sua diversidade e cumplicidade. Me sinto feliz e acolhida em qualquer canto deste redondo planeta Terra onde encontre pessoas que respeitem minhas paixões e, de preferência, compartilhem suas histórias e emoções… A natureza é universal. É o mesmo sol e a mesma lua que iluminam nossos sonhos e guiam nossos planos….a mesma água dá voltas mil e espalha vida em todo as suas formas. É disto que sou feita…

P.S.: Há poucas semanas atrás recebi um casal de ciclistas europeus em uma volta ao mundo de bicicleta e os dias – maravilhosos! – de convivência só fizeram reforçar a crença que que o mundo é o meu lar, independente das fronteiras…

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