A volúpia da Rosas

Existem palavras que eu gosto….gosto tanto e de tanto gostar acabei puxando elas para minha vida. Uma delas é volúpia.  Palavra por si só envoltente, e com tando sentido. Me lembra a urgência de viver e aproveitar cada segundo: amo as pessoas que têm volúpia de viver. Que não levam a vida por levar. Que querem provar o gosto e deixam seu perfume na vida…

As rosas do Jockey são assim: é impressionante como elas se entregam a vida e têm ímpeto de viver e florescer.  Mal faz um mês que realizamos a primeira poda – sem medo, como o técnico nos ensinou – e elas já estão cheias de folhas, se abrindo em botões.  E suas flores – grandes e perfumadas- se abrem em verdadeiras cachopas, comprovando a teoria de que quanto mais dedicação e entrega, mais resultado. Gostaria de lembrar o nome da senhora mineira que, em visita ao Hipódromo lembrou da fala de sua mãe: “se queres rosas, dá rosas”.

A vida parece ser exatamente assim: quanto mais energia se compartilha, mais energia se ganha…

Antes de encontrar nas rosas a tradução perfeita para minha sede de viver, pensava na figura de um polvo que se move e se prende com suas dezenas de pseudopos em um nó dificil de desfazer, impossível dizer onde começa,  onde termina. A vantagem das rosas, é que elas parecem estar reduzidas a nada – puro galho e espinho, quase sem vida, quase sem cor e de repente, mostram toda sua exuberância. …

Se eu já gostava da palavra, e ela já coloria meu repertório,  a relação só se fortaleceu com a lenda grega que diz que a Volúpia é a Deusa grega da Virtude, filha de Eros, o Deus do Amor e de Psiquê, a personificação da alma. Quer melhor sentido para esta inspiração! 

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